Torres chuta para marcar seu primeiro gol com a camisa do Chelsea após 14 jogos de jejum. Foto: Akira Suemori AP/AE

Vida de artilheiro em baixa não é fácil. É só passar um tempo sem balançar as redes que a pressão externa atinge patamares insuportáveis. Ainda mais se joga num clube grande e tenha custado uma verdadeira fortuna. No último fim de semana, dois atacantes que encaixam nesse perfil conseguiram espantar a má-fase e voltaram a dar alegria às suas respectivas torcidas. E, principalmente, para eles mesmos.

O primeiro deles se chama Fernando Torres (27 anos). Desde que o Chelsea pagou por ele nada menos que 58 milhões de euros ao Liverpool (aproximadamente 133 milhões de reais) no último mercado de inverno do futebol europeu, o goleador espanhol ainda não tinha conseguido marcar nenhum golzinho. A pressão da torcida ´blue´ era intensa e o jogador já não sabia mais o que fazer.

Após 14 partidas de espera, Torres pôde comemorar. Ele marcou o segundo do Chelsea na vitória por 3 a 0 sobre o West Ham, no último sábado, no

Após dois meses de jejum, Villa voltou a marcar no último sábado diante do Osasuna. Foto: Manu Fernandez AP/AE

estádio Stamford Bridge, em Londres, válido pela liga nacional de Inglaterra (Premier League). “Nunca pensei que esperaria tanto para marcar. Quero agradecer meu companheiros que sempre me apoiaram. Agora tenho um pouco menos de pressão e espero que as coisas mudem”, declarou Torres.

Na mesma situação também se encontrava o atacante espanhol David Villa (29 anos), do FC Barcelona. O jejum do maior goleador da história da seleção espanhola com a camisa do Barça já durava 11 partidos. Desde o dia 26 de fevereiro ele não fazia as pazes com o gol.

Mas no sábado pasado conseguiu marcar o primeiro da vitória por 2 a 0 sobre o Osasuna, no estádio Camp Nou, válido pela Liga Espanhola. Um gol que serviu para acalmar os ânimos de uma torcida que cada dia sente mais saudades do camaronês Samuel Eto´o.

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