O Tubarão de Baltimore nas águas de Londres, onde voltou a ser letal. Foto: EFE/Barbara Walton

Sigo em ritmo de férias e dedicando boa parte do tempo para ver o que acontece nos jogos olímpicos de Londres 2012. Confesso que a chegada da rainha Elizabeth II para a cerimônia de abertura, escoltada por James Bond e com direito a salto de páraquedas, era o que mais tinha me impressionado nessas olimpíadas. Bom, a eliminação precoce da Espanha no futebol também. Mas isso até a última terça-feira.

Foi o dia em que o Olimpo do esporte mundial teve que abrir um espaço especial para um atleta que talvez seja o seu maior representante. O nadador norte-americano Michael Phelps (27 anos) ganhou sua terceira medalha nesses jogos e se converteu no maior medalhista olímpico da história, com um total de 19 (15 de ouro, duas de prata e duas de bronze).

O ´Tubarão de Baltimore´, como também é conhecido pela sua cidade natal, superou a marca de 18 medalhas que pertencia à ex-ginasta ucraniana Larissa Latynina. O planeta se rendeu uma vez mais ao talento de Phelps, que começa a ser apontado como o maior atleta de todos os tempos. O incansável colecionador de metais olímpicos ainda pode aumentar o seu particular número de medalhas nessas olimpíadas, algo extraordinário.