O presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi e o diretor esportivo do clube, Leonardo, no Santiago Bernabéu.
O presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi e o diretor esportivo do clube, Leonardo. / Twitter: @ParisMatch

Você certamente já ouviu o ditado que diz: “Tem coisas que o dinheiro não pode comprar”. O Paris Saint Germain que o diga. Por mais dinheiro que tenha, o clube francês voltou a comprovar que ‘grandeza’ é uma dessas coisas.

O PSG protagonizou um novo capítulo de uma série interminável, que poderia até ser intitulada, por exemplo, ‘Queria ser grande”.  Mas ao que tudo indica, nunca serão. O mais recente tropeço da equipe na Liga dos Campeões estremeceu os alicerces de um projeto bilionário que parece destinado ao fracasso.

A surpreendente derrota de virada por 3 a 1 e a consequente eliminação diante do Real Madrid, no Santiago Bernabéu, pelas oitavas de final da Champions League, já teve um efeito devastador no PSG. A equipe perdeu dentro e fora de campo. E mostrou que além de não ter tradição, não tem alma nos momentos importantes.

Ao ver consumado o novo fiasco do clube, o presidente Nasser Al-Khelaifi perdeu a cabeça e foi tomar satisfações no vestiário da arbitragem de um modo bastante violento. Deu um show, acompanhado do seu diretor esportivo, o brasileiro Leonardo.

Só piorou a situação. A UEFA abriu uma investigação contra ambos e são grandes as chances de que sejam punidos. Al-Khelaifi já teve até que ir ao Catar para dar explicações para o verdadeiro dono e senhor do PSG, o emir do país, Tamim bin Hamad Al Thani.

Ninguém queria estar na pele dele. Além disso, muito já se falou sobre uma briga no vestiário entre Neymar Jr. e o goleiro Donnarumma. E que também teria chegado ao fim a paciência do emir do Catar com o atacante brasileiro e a sua falta de compromisso.

Por mais que Al Thani tenha dinheiro de sobra para bancar eternamente os luxos do PSG, ninguém aguenta tantos fracassos seguidos sem tomar alguma decisão drástica. A previsão é de dias turbulentos no PSG, no quais tudo pode acontecer. Quem será a primeira vítima?