O Brasil foi uma das equipes sul-americanas que passou em 1º lugar do seu grupo. Foto: Divulgação (CBF)

Desde que a FIFA introduziu em 1986 na Copa do Mundo do México as oitavas-de-final no estilo ´mata-mata´, nunca o continente americano tinha feito tão boa campanha na competição. No mundial deste ano, na África do Sul, todos os cinco times da CONMEBOL classificados para o campeonato conseguiram a vaga nos seus respectivos grupos ao término da primeira fase. Quatro deles como primeiro colocado (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e somente o Chile passou como segundo do grupo.

É um feito inédito e histórico para a América do Sul. Também para os representantes da CONCACAF (entidade responsável pelos futebol nos países da América Central e do Norte), já que dos seus três classificados – EUA, México e Honduras – somente o time hondurenho caiu na fase inicial. Sinal dos tempos. O Novo Continente volta a ter peso no futebol mundial no meio desse safari futebolístico na África.

A Argentina do técnico Maradona teve o aproveitamento de 100% na fase inicial e é uma das favoritas. Foto: Divulgação (AFA)

Os europeus correm no sentido contrário. Das 13 seleções que começaram a competição, somente seis delas avançaram às oitavas. O grande exemplo negativo foi que os dois finalistas do último mundial da Alemanha, França e Itália, caíram de forma vergonhosa e sem vencer um jogo. No meio dessa luta de continentes aparecem um time africano (Ghana) e dois asiáticos (Coréia do Sul e Japão). Resta saber se essa mudança no futebol se refletirá no título dessa Copa do Mundo. Num mundial, ser campeão é o que vale e as estatísticas são pura poesia.