Frenkie de Jong em ação no empate do Barça contra o Rayo (1-1), em Vallecas / Foto: Ricardo Nogueira
Frenkie de Jong em ação no empate do Barça contra o Rayo (1-1), em Vallecas / Foto: Ricardo Nogueira

O FC Barcelona continua sem vencer o Rayo Vallecano sob o comando do técnico Xavi Hernández. O clube catalão visitou o Estádio de Vallecas neste sábado e ficou no empate em 1 a 1, pela 14ª rodada da Liga Espanhola, em uma partida que teve um tempo para cada equipe. O novo tropeço deixa o Barça na terceira posição, agora três pontos atrás do líder Girona e com um jogo a mais. Por outro lado, o Rayo ocupa a décima posição da tabela.

Sem poder contar com Ter Stegen e Gavi, lesionados na última data FIFA, Xavi Hernández promoveu várias mudanças na equipe titular. Escalou uma dupla de zaga formada por Christensen e Iñigo, além de um meio de campo com Oriol Romeu, Pedri e De Jong, que acabara de receber alta médica. Nas laterais, optou por Cancelo e Balde em suas respectivas posições. No ataque, escalou Ferran, Lewandowski e Yamal.

No banco, Xavi Hernández contava com Raphinha, Gundogan, João Félix, Fermín e Araujo, que retornavam de jogos intensos pelas seleções. Seu objetivo provável era poupá-los para o crucial confronto contra o Porto na próxima semana pela Champions League. Contudo, a estratégia não se mostrou eficaz. Isso porque o Rayo Vallecano, com um excelente primeiro tempo, controlou o ritmo do jogo.

A equipe de Francisco Rodríguez conseguiu neutralizar e complicar a vida do Barça. Iñaki Peña, substituto de Ter Stegen, teve uma atuação segura, realizando boas defesas. Entretanto, foi incapaz de evitar o potente chute de longa distância de Unai López, indefensável. Um belo gol que fez justiça ao que foi visto no primeiro tempo e garantiu a vantagem aos anfitriões.

Reação insuficiente

Xavi Hernández não teve outra opção que recorrer ao banco de reservas. As primeiras substituições foram João Félix e Gundogan nos lugares de Oriol Romeu e Ferran. Posteriormente, Raphinha e Fermín substituíram Lamine e Pedri. O Barça, que já voltara melhor e mais incisivo para o segundo tempo, aumentou seu desempenho nos minutos finais diante de um Rayo que já não mostrava a energia de etapa inicial.

Raphinha acertou a trave e sofreu uma queda na área em um lance que o árbitro não quis marcar e nem revisar o possível pênalti. A persistência do Barça foi recompensada nos minutos finais. Balde cruzou da esquerda para Lewandowski, e o zagueiro Lejeune, ao tentar interceptar, marcou contra. O time azulgrana manteve a pressão até o fim, buscando uma nova virada na LaLiga, mas a reação tardia resultou ser insuficiente.