13/09/2011 0 Alexandre Pato marcou um golaço diante do Barcelona com apenas 23 segundos de jogo e fez a festa no estádio Camp Nou. O namoro com a filha do Berlusconi parece estar fazendo bem ao atacante brasileiro. Foto: Manu Fernandez AP/AE. Qualquer um sabia que seria um jogão. Também não precisava ser vidente para adivinhar. De um lado estava o atual campeão da Champions League e melhor time do mundo começando a sua odisséia para revalidar o título continental. Do outro, o AC Milan, detentor de nada menos que sete títulos da máxima competição de clubes do planeta. Era apenas a estréia de ambas as equipes pelo Grupo H, mas pelo peso e tradição dos clubes em questão, parecia uma final de campeonato. Em ocasiões como essa, mesmo trabalhando (como en mi caso), o melhor é comprar a pipoca tamanho G e disfrutar do espetáculo. Um clássico europeu onde até piscar é arriscado. Alexandre Pato, do Milan, é a prova disso. O torcedor ainda se ajeitava nas poltronas do estádio Camp Nou, quando o árbitro inglês Martin Atkinson deu início ao jogo. 23 segundos depois, o atacante brasileiro abria o placar a favor dos italianos com uma arrancada ao melhor estilo Ronaldo Fenômeno (foi o 4º gol mais rápido da história da Champions). Os que estavam comprando refrigerante nem viram. O Barça não sentiu o golpe. Sacudiu a poeira e minutos depois já se dedicava a fazer o que melhor sabe: jogar futebol. Messi, Xavi, Iniesta e Cia. começaram com o seu ritual de toques mágicos, envolventes e as oportunidades surgiam sucessivamente. Até que o melhor jogador do mundo decidiu que era hora de fazer algo. Messi arrancou da entrada da área, passou por três zagueiros na corrida e tirou da cartola uma assistência sensacional e inesperada que deixou Pedro Rodríguez com a simples tarefa de empurrar a bola para o fundo das redes. Aplausos para o argentino, autor intelectual do gol de empate. Villa celebra outro lindo gol com a camisa do Barcelona, mas desta vez não foi suficiente para assegurar outra vitória ao clube catalão. Foto: Daniel Ochoa de Olza AP/AE Com o marcador igualado, veio a tranquilidade. Com ela, o eterno domínio sobre o rival, não importa quem seja (o Barça acabou a partida com um 69% de posse de bola). E assim não tem como parar o clube catalão. Na volta do intervalo, falta na frontal da área do Milan. David Villa cobrou magistralmente e a bola fez uma trajetória similar ao daquele chute dele contra o Manchester United, na final da última Champions League, em Wembley. Só que desta vez entrou no outro ângulo. Uma obra-prima. O Barça virou o placar, mas não soube finalizar o trabalho. Os pupilos de Pep Guardiola desperdiçaram inúmeras oportunidades e no futebol existe um ditado que não falha: “quem não faz, toma”. O castigo veio nos acréscimos. A valentia do Milan foi recompensada com um gol de cabeça do zagueiro Thiago Silva após um escanteio. No final, festa italiana no Camp Nou. Só que com ritmo de samba. Tags: AC Milan, camp nou, champions league, fc barcelona