O FC Barcelona não passou de um empate sem gols contra o Getafe, neste domingo, no Coliseum Alfonso Pérez, na estreia de ambas as equipes na estreia da Liga Espanhola. O duelo ficou marcado pelo antijogo dos donos da casa e a passividade do árbitro diante disso.

Solidez e contundência defensiva é algo comum e uma estratégia utilizada por muitas equipes no futebol atual, especialmente as que não possuem muita qualidade técnica. Mas o caso do Getafe supera todos os limites aceitáveis. E não é de hoje.

Agarrões, cotoveladas e provocações foram as únicas armas dos donos da casa. Raphinha, cansado dos golpes recebidos, perdeu a cabeça no primeiro tempo e soltou o cotovelo em um rival. Acabou expulso. Já do outro lado, o lateral Damián colecionou agressões aos jogadores do Barça e saiu impune.

As faltas excessivas irritaram o técnico Xavi Hernández, que acabou expulso por reclamação. Pelo Getafe, Mata recebeu dois cartões amarelos e também foi para o chuveiro mais cedo. De futebol mesmo, teve pouco para comentar.

Destaque – negativo – também para o árbitro Soto Grado. Sempre conivente com o antijogo do Getafe, fechou sua atuação desastrosa não assinalando um pênalti claro sobre Araujo nos acréscimos por interpretar uma mão (inexistente) de Gavi na origem da jogada.