Kubica quase teve que amputar uma mão por culpa do grave acidente.

Um grave acidente com o piloto Robert Kubica  (26 anos) no Rally ´Ronda Di Andora´, no norte da Itália, no último domingo, sacudiu o circo da F1. Faltando pouco mais de um mês para o início da nova temporada e com as escuderias iniciando suas fases de testes na Espanha, é dado como certo que o polonês não pilotará a sua Lotus Renault em 2011.

Nomes como Kimi Raikkonen, Nick Heidfeld ou Pedro de la Rosa são cotados para substituí-lo. Ao contrário do que muitos dizem, o atual piloto de provas da Lotus, o brasileiro Bruno Senna não deverá asumir essa responsabilidade devido a sua pouca experiência.

Robert Kubica quase teve que amputar a mão direita, mas após uma cirurgia bem-sucedida foi descartada essa possibilidade. Nos próximos cinco dias e após novas operações que serão realizadas no cotovelo e ombro, os médicos dirão se ele vai recuperar totalmente a mobilidade do braço. “O paciente está consciente e sua condição é estável. A evolução dele é boa levando em conta o grau das lesões sofridas”, afirmou o dr. Giorgio Barabino à imprensa presente no hospital Corona de Pietra Ligure (perto de Gênova), nesta segunda-feira.

O acidente levantou a questão sobre até que ponto as equipes da F1 devem controlar a vida dos seus pilotos fora das pistas. Por exemplo, no futebol é comum os jogadores assinarem contratos que lhes impeçam praticar esportes de risco, como o esqui ou até mesmo uma simples ´pelada´. Tudo para evitar possíveis lesões que comprometam o desempenho do atleta e jogue no lixo o investimento milionário do clube. O certo é que se isso existisse na F1, Kubica não se encontraria no estado atual.

Veja as imagens do carro acidentado do piloto Robert Kubica.