Messi segue infalível. Marcou dois mais contra o Córdoba e chegou aos 88 gols em 2012. Foto: EFE / Rafa Alcaide

Lionel Messi fez uma promessa após quebrar o recorde do alemão Gerd Müller, domingo passado, contra o Betis: “Vou tentar marcar mais gols nos jogos que faltam neste ano para deixar essa marca mais difícil de ser superada no futuro”. Dito e feito. O craque argentino fez mais dois na vitória do Barça por 2 a 0 sobre o Córdoba, quarta-feira passada, em jogo válido pela ida das oitavas-de-final da Copa do Rei da Espanha.

Chegou aos 88 em 2012 e ampliou para três gols a vantagem sobre o antigo registro de maior goleador do planeta num mesmo ano que pertencia a Müller e que durou quatro décadas para ser batido. Até aí tudo bem. O problema agora é que começaram a surgir novos jogadores que reivindicam ser o dono desta marca. O que ninguém entende é como não se deram conta antes de um feito dessa magnitude.

Há alguns dias apareceram informações sobre o atacante da Zâmbia, Chitalu, que teria marcado 107 gols em 1972, jogando pelo Kabwe, da sua terra natal. Chitalu faleceu numa tragédia áerea em 1993, quando era treinador da seleção do seu país. No mesmo vôo estava toda a equipe e comissão técnica da Zâmbia, que voava ao Senegal para um duelo válido pela Eliminatórias da Copa de 1994, nos EUA. Ninguém sobreviveu.

Agora surge outro nome: Zico, atual técnico do Iraque. O ex – jogador do Flamengo e da Seleção Brasileira teria marcado um total de 89 gols em 1979 pelo clube carioca.  A Fifa terá a obrigação de retificar caso sejam comprovados os gols de Chitalu e de Zico. A marca do brasileiro ainda poderia ser superada por Messi, já que lhe faltam dois jogos em 2012. Já o registro do goleador da Zâmbia seria missão impossível – ao menos nesta temporada. A polêmica está armada.