Os jogadores do Atlético de Madrid receberam os campeões do FC Barcelona com o tradicional ´corredor´. Foto: Chema Rey AP/AE

Quando um time ganha o título da Liga Espanhola com algumas rodadas de antecedência, todos os adversários que tenha até o final do campeonato têm que fazer um ´corredor´ para receber o campeão. É uma tradição no futebol espanhol. No último domingo, no estádio Vicente Calderón da capital espanhola, foi a vez do Atlético de Madrid de ter essa responsabilidade.

O clube madrilenho recebia o FC Barcelona um dia após a conquista do título espanhol pelo time catalão. O Barça chegava ao seu 22º título da Liga Espanhola – o quarto nos últimos cinco anos – após um empate em 1 a 1 entre o Espanyol e o Real Madrid, no estádio de Cornellá, em Barcelona. Nem precisou entrar em campo e assegurou o taça com três rodadas de antecedência.

Um título que serviu como um bálsamo para as feridas do clube culé, provocadas por um ano repleto de dificuldades, como as doenças de Abidal, Tito Vilanova e a enxurrada de lesões na reta final da temporada. Fatos que provocaram resultados desatrosos e criaram dúvidas. Além de reacender a chama dos obcecados por um possível fim do ciclo de vitórias do FC Barcelona.

Por tudo isso, passar pelo ´corredor´ do Atlético foi a mostra de que mesmo num ano difícil, o Barça é capaz de ganhar com folga a liga nacional mais importante do futebol europeu. O clube madrilenho até tentou estragar o momento com um gol do colombiano Falcão, mas o Barcelona virou o jogo com um gol do chileno Alexis Sánchez e outro contra do espanhol Gabi.

Tudo após a nova lesão de Lionel Messi quando o Barça já tinha feito as três substituições e teve que seguir com um jogador a menos. Algo que desta vez não importou tanto. O argentino enfim terá tempo de sobra para descansar e se recuperar com tranquilidade. A maioria do elenco também. Além de celebrar com mais um título uma era de triunfos que já se tornou eterna.