O caso Cesc Fábregas

O Barça quer concretizar o antes possível o regresso de Cesc Fábregas (24 anos) e o jogador já deixou claro que deseja voltar para casa. Todo mundo já entendeu uma mensagem que se produziu pela primeira vez há três anos, que voltou a repetir-se após a consagração de Cesc como campeão do mundo com a Seleção Espanhola e que outra vez voltou a ser notícia. Só o técnico francês do Arsenal FC, Arsène Wenger parece não querer entender. “Lutarei para manter Cesc na equipe”, afirmou recentemente.

Só que desta vez o jovem catalão não pretende adiar seu sonho de voltar vestir a camisa do Barça. Prova disso é que declarou guerra ao clube inglês e a seu treinador. Primeiro, se recusou a ir com a equipe para um compromisso na Malásia. Wenger alegou que Fábregas tinha uma lesão enquanto todos sabiam que isso não era verdade. Antes disso, Cesc já tinha declarado que não jogaria mais com o Arsenal.

Diante do problema, Wenger decidiu partir para o ataque. Insinuou que Cesc deveria dizer em público que já não é feliz no Arsenal, algo desnecessário e que deixaria o atleta muito mal diante da torcida Gunner. Uma espécie de chantagem que no fundo só serve para revelar um lado negativo da personalidade do treinador francês. Além do ridículo de querer obrigar uma pessoa a ficar num lugar contra a vontade dela.

Wenger tirou Cesc Fábregas das categorias de base do FC Barcelona quando ele tinha somente 16 anos. Um método de contratação pouco ético, porém comum no mundo do futebol. Com os anos, Cesc passou de jovem promessa a craque do time e atualmente é o capitão do Arsenal. O que acontece é que o atleta decidiu que o ciclo dele em Londres terminou. É simples.

Nesta semana, Cesc encontrou o meia Xavi, do Barcelona, em Ibiza, onde estão de férias. Xavi revelou a confissão de Cesc: “ele está passando mal com esta situação”. Lá da Malásia, Wenger respondeu as palavras de Xavi classificando o jogador como “sem respeito”. O Arsenal pede 45 milhões de euros. O Barça acha a quantia exagerada. Cesc já afirmou até que aceitaria até reduzir o salário para jogar no Barcelona. A guerra está aberta. Qual será o desfecho desta história?