Um título difícil, sofrido e decidido apenas nos últimos minutos do campeonato. Uma nova conquista obtida da maneira que resume com precisão a vida do torcedor do Atlético de Madrid e o modus operandi da equipe, do tipo: Quanto mais sofrimento, melhor.

Um final que voltou a ser feliz para os colchoneros. A equipe do técnico Diego Simeone confirmou o seu 11º título da Liga Espanhola neste sábado, após uma vitória de virada fora de casa sobre o Valladolid (1-2), um rival que dificultou ao máximo a missão do Atlético.

E o clube colchonero quase conseguiu o impossível, que seria perder um campeonato que estava nas suas mãos desde o princípio. A sorte foi que tanto o Real Madrid como Barça não souberam aproveitar os tropeços do Atlético em vários momentos importantes da disputa.

Porém, ninguém sabe viver melhor no limite que o Atlético. Nas duas últimas rodadas, duas vitórias agônicas de virada, em jogos que deveriam ser tranquilos. E ambas graças a Luis Suárez, cujo faro goleador foi fundamental para o título.

Uma façanha heroica para o uruguaio que se emocionou após ser campeão novamente e provar que ainda segue entre os melhores atacantes do mundo.

Foi o quinto título da Liga Espanhola para Suárez em sete temporadas. E o uruguaio voltou a fechar a competição como artilheiro da sua equipe, desta vez com 21 gols. Um título merecido tanto para Suárez como para todo o elenco de guerreiros de Simeone.

O técnico argentino que ampliou ainda mais a sua grandeza no Atlético. Uma mistura perfeita de talento, trabalho e força de vontade que voltou a ser recompensada.