Momento do chute de Messi que lhe transformou no maior artilheiro do Barça numa mesma temporada. Foto: Micha Japaridze AP/AE

Até que enfim a Argentina parece que terá um craque que um dia poderá ser comparado com Pelé, o maior jogador de todos os tempos. Na Argentina, adoram comparar Pelé com Maradona, mas qualquer um que entenda e conheça o mínimo da história do futebol sabe que isso é impossível. Só que agora tudo indica que há uma luz no fim do túnel…para eles, claro. Lionel Messi segue imparável no alto dos seus 23 anos. Apesar da pouca idade, eu já vi ele fazer mais coisas que Maradona em toda a sua carreira.

O atual melhor jogador do planeta foi o responsável pela vitória por 1 a 0 do FC Barcelona sobre o Shakhtar pela volta das quartas-de-final da Champions League, na última terça-feira, na Donbass Arena, em Donetsk. Messi somou 48 gols e se transformou no maior artilheiro do Barça numa única temporada. O recorde anterior era do Fenômeno Ronaldo e do próprio Messi, ambos com 47. Lembro que é só questão de tempo para que Messi desbanque também a marca do lendário Ferenc Puskas, que marcou 49 gols, o maior goleador da história do futebol europeu num mesmo ano.

Além do recorde, o gol de Messi garantiu ao clube catalão a classificação às semifinais da Champions League, outro feito histórico. O Barcelona se converteu num dos quatro times da Europa a estar durante quatro anos consecutivos entre as quatro melhores equipes do Velho Continente. Antes dele só o Real Madrid, a Internazionale e a Juventus de Turim tinham conseguido. Tudo graças a um gol de Messi num local onde curiosamente ele estreiou numa competição continental. Foi no dia 7 de dezembro de 2004.

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