Messi celebra com seus companheiros o seu mais recente recorde mundial. Foto: Manu Fernández AP/AE

O argentino Lionel Messi foi o remédio contra o desânimo que afeta o FC Barcelona a três dias  do confronto decisivo contra o Milan, válido pela volta das oitavas-de-final da Champions League. A derrota por 2 a 0 na ida e os dois fracassos consecutivos diante do eterno rival Real Madrid bombardearam a alegria de uma torcida e de um clube que se acostumou a ganhar sempre.

O Barça enfrentou o Deportivo no último sábado, no Camp Nou, pela 27ª rodada da Liga Espanhola, em Barcelona e o técnico interino do clube catalão, Jordi Roura, decidiu dar descanso a quase todos os titulares. Inclusive ao melhor jogador do mundo Lionel Messi, que iniciou a partida na reserva. Diante do marasmo criado pelo sonolento jogo culé, que vencia o lanterna do campeonato por apenas  1 a 0 (milagre: com um gol de Alexis Sánchez), Roura decidiu que Messi deveria entrar…

Botou o argentino no segundo tempo e em apenas três jogadas ele quebrou outro recorde histórico do futebol mundial. Messi marcou o segundo na vitória por 2 a 0 sobre o Deportivo e chegou aos 40 gols na atual Liga Espanhola. Já soma 17 jogos consecutivos marcando no espanhol e superou o marca suprema do polonês Teodor Peterek, que marcou em 16 partidas seguidas do Campeonato Polonês na temporada 1938/39. Messi provou uma vez mais que é a alegria do povo.