O que era uma noite de domingo tranquila se transformou em um maremoto informativo com a confirmação de que 12 dos principais clubes europeus anunciavam oficialmente a criação de uma Superliga europeia fora do controle da UEFA.

São eles: Milan, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Chelsea, Arsenal, Manchester City, Tottenham, Manchester United, Atlético de Madrid, Real Madrid e FC Barcelona. A notícia caiu como uma bomba e causou as mais diversas reações no mundo do futebol e fora dele.

Outros três participantes ainda são aguardados para a primeira edição da competição, que teria um total de 20 participantes – outros cinco serão definidos com base no rendimento da temporada anterior.

Entretanto, o formato do campeonato parece ser o que menos importa. Afinal, o assunto virou polêmica global e as críticas não demoraram a surgir, especialmente pelo fato de acusarem os 12 Clubes Fundadores de buscarem uma elitização do futebol.

Já os criadores da Superliga alegam que se trata de uma maneira de salvar o esporte mais popular do planeta  em um momento em que a pandemia global praticamente o arruinou. Isso segundo o próprio presidente da Superliga e do Real Madrid, Florentino Pérez.

Ele reafirmou suas palavras em uma entrevista exclusiva nesta segunda-feira para o programa esportivo espanhol El Chiringuito. “Não é uma Liga para ricos, é uma liga para salvar o futebol, baseada na solidariedade”, afirmou Pérez. E voltou a destacar: “A situação do futebol é muito ruim”.

O certo é que as justificativas para a criação da Superliga não convenceram a opinião pública e receberam duras críticas de parte de jogadores, jornalistas, instituições esportivas nacionais e internacionais, Ligas e até de alguns governos.

O circo está armado e veremos o que será feito pela UEFA a respeito da decisão tomada por 12 dos principais clubes do futebol europeu. Ameaças sobre punições aos clubes envolvidos é o que mais se escuta até agora. Veremos o que acontece. E você, o que opina?