Koke celebra o gol marcado contra o Barça na vitória do Atlético por 3 a 2, no Estádio King Abdullah Sports City, em Jidá (Arábia Saudita).
Koke celebra o gol marcado contra o Barça na vitória do Atlético por 3 a 2, no Estádio King Abdullah Sports City, em Jidá (Arábia Saudita) / Hassan Ammar – AP/AE

FC Barcelona e Valencia, campeões da Liga Espanhola e da Copa do Rei na temporada 2018/19, respectivamente, não estarão na final da Supercopa da Espanha 2020.

O clube catalão foi derrotado em uma das semifinais por 3 a 2 pelo Atlético de Madrid e na outra o Real Madrid venceu os valencianos por 3 a 1. Desse modo, a final terá dois clubes que caíram de paraquedas no torneio.

O novo formato proposto pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) fez que pela primeira vez na história da competição o título seja disputado por dois clubes convidados.

Um fato que já virou polêmica e pode voltar a trazer mudanças no formato da competição. Isso porque desde 1982, ano que foi criada a Supercopa da Espanha, a regra era clara.

A final era disputada em duas partidas entre os campeões da Liga Espanhola e da Copa do Rei. A partida de ida era jogada na casa do vencedor da Copa do Rei e a volta no estádio do ganhador da Liga.

E no caso de um mesmo clube vencer as duas competições, a outra vaga para a final da Supercopa ficava para o vice-campeão da Copa do Rei. Mas foi só chegar uma oferta milionária da Arábia Saudita que a RFEF mudou até o país.

Agora, o título será decidido por Atlético de Madrid e Real Madrid, o vice-campeão e o terceiro colocado da última Liga Espanhola, respectivamente. E na Arábia Saudita. O torcedor espanhol não gostou nada. Com razão.